quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Sobre meu problema.



            Certo... Eu estava completamente errada. O problema sou eu. Eu e meu sentimentalismo querendo modificar o mundo, as pessoas, deixar tudo do nosso jeito. O problema é tamanho que eu aposto que se eu fosse ao médico, ele me diagnosticaria com uma doença que eu me habituei a chamar de "incontinência amorosa" ou algo parecido com isso. O principal sintoma é ser sensível demais. Provavelmente não tem cura. Nasci e morrerei com ela. 
            Parece que nos dias de hoje, nessa vida moderna que nós levamos (meio que forçados), levar alguém a sério é praticamente tirar a prova da ausência de sua sanidade mental. Bem, isso é impossível para mim. Comigo não funciona assim. Eu continuo sendo estranha ou "à moda antiga", como eu gosto de pensar. Conhecendo alguém, assim, bem devagarinho. Despretensiosamente chegando perto e se encantando com o jeito uma da outra. Essa é a melhor parte, aliás. Simplesmente se fascinar, até sentir necessidade de falar/estar com essa tal pessoa. Que loucura a minha, né? 


Loucuras de,
Letícia Medeiros