sábado, 27 de abril de 2013

Sobre arriscar.



       Então, eu lembrei de ter lido em algum canto que sim, é bom ter o coração partido algumas vezes. Quer dizer, não é de toda inútil aquela dor de cotovelo. Isso quer dizer que a gente tentou alguma coisa. Quer dizer que a gente se importa com alguém. Eu sei que essa frase certamente foi dita por alguém que já superou. Esse pensamento é simplesmente inimaginável para uma pessoa que está no meio de sua, digamos, aceitação. Dá vontade de chorar, bater em alguém, estapear a própria cara etc. Mas eu garanto que nunca vamos dizer a frase: "Nossa, que experiência enriquecedora". Pelo menos não por enquanto. Não tão fácil.
       Einstein disse algo como "Quem nunca errou, nunca experimentou algo novo". Creio eu, que ele não estava falando de amor, especificamente, mas ele acertou (em cheio. Gênio!). Existem várias nuances à respeito disso. Serve para calar a boca de quem acha que amor e "coisas do coração" são assuntos vagos. Algo velho, faz-se novo pelas circunstâncias. Enquanto algo novo, pode se passar de velho, pela mesmice e obviedade das pessoas (Sim, existem pessoas óbvias e completamente tediosas). Levando este fato em consideração, não prolongarei ainda mais o assunto. Só digo que ter medo de fatos que te aconteceram previamente ou de coisas onde você já errou, não te faz cauteloso. O caminho mais arriscado, também pode ser o caminho certo. 


Letícia Medeiros
Let's risk it.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Não, não é engraçado.

           Engraçado como o mundo é, como as pessoas são. Certas coisas são encobertas por uma névoa. Não se sabe ao certo o que há dentro dessas pessoas, até elas  realmente se mostrarem. Eu, sinceramente, não acredito que existam vilões e mocinhos. Creio que esses dois personagens cabem perfeitamente dentro de apenas uma pessoa. Claro que existe quem opte por ser mais de um do quê do outro. Devemos saber identificá-las. Aí é onde mora o perigo. O mundo pode ser também um gigantesco baile de máscaras. Você pode se enganar uma vida inteira com uma determinada pessoa. Pode fazer mau julgamento de outra. Pode se ferrar. Aliás, quase sempre a gente se ferra por completo. De uma forma ou de outra, a gente sempre tá enganado sobre alguém. Pessoas sempre podem ter cartas nas mangas.
            Penso eu que nosso coração, no decorrer dos encontros com essas "pessoas", começa a endurecer. Chega a um ponto onde ninguém é confiável o suficiente. Você pode me perguntar: "O que fazer sobre isso?". Eu te responderei da forma como me ensinaram a lidar com essas situações. Entre na dança 'deles'. Finja que isso tudo foi apenas uma grande brincadeira. Realmente, é muito ENGRAÇADO como o mundo é. HA-HA-HA.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Assim, do nada. Parei e pensei. Já te falei de tantas formas. Já te falei com raiva, com ódio, com nojo, com desdém. Já te falei com arrependimento, com perdão, com raiva de mim mesma. Já te falei rindo, chorando de rir, apenas chorando. Já falei pra você, comigo mesma, na imaginação. Já fiquei falando só... Já te falei com compaixão, com ternura, com carinho. Já te falei de sentimentos. Dos meus, dos teus, dos nossos. Ainda existem? Já te falei de amor. 


Letícia Medeiros