(...) mas daquela dor nasceram coisas tão bonitas em mim... Nasceu uma vontade infinita de viver muito, e bem. Uma coragem de enfrentar, de falar, de ser sincera, de ajudar, de pedir ajuda, que eu nunca sonhei ter. Nasceu uma capacidade de ser pequena, e não ter vergonha disso. E uma força pra ser grande quando a vida assim me pede. Nasceu um modo interessante de ver o mundo, um modo mais colorido, mais vibrante, mais vivo de viver! É como se junto com aquela dor, viesse um par de asas que não necessitavam de permissão, nem de ordem, pra começar a bater. E hoje eu voou, sem medo de que elas parem. E se pararem, que eu caia e me quebre. É que da dor nasceu também a coragem pra sofrer. Vai que com a próxima dor vem um par de asas maior, que me faça voar mais alto...
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